Em maio de 2024, Pernambuco registrou um aumento significativo no saldo de empregos, com cerca de 4 mil novas carteiras de trabalho assinadas. Os dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quinta-feira (27), indicam a criação de 3.992 novos postos de trabalho formal, representando um aumento de 760% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 464 novos empregos.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o estado totalizou 8.810 novos postos de trabalho, demonstrando crescimento e recuperação econômica.
“Os números do Novo Caged mostram que Pernambuco está no caminho certo, criando oportunidades de emprego e melhor renda financeira para todos. Nós, do Governo do Estado, queremos mais e seguiremos firmes para desenvolver ainda mais nossa economia, com mais pessoas tendo suas carteiras assinadas”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
Além do saldo positivo de empregos, Pernambuco apresentou aumento no salário médio real de admissão. Em maio deste ano, a remuneração média foi de R$ 1.889,96, um crescimento de 4,35% em relação a abril e de 9,11% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, a média salarial dos pernambucanos está acima da média do Nordeste.
A secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires, destacou o aumento da empregabilidade feminina no estado. “O resultado é expressivo, com destaque para o setor de serviços. Isso mostra a força do Estado na geração de empregos e na capacidade de alocar trabalhadores nas áreas mais aquecidas. Importante destacar que dos novos postos gerados este ano, 11.546 são ocupados por mulheres”, ressaltou.
A maioria dos grandes setores produtivos em Pernambuco apresentou saldo positivo de empregos em maio: Serviços (2.688), Comércio (993), Construção Civil (627) e Indústria (410). O setor da Agropecuária foi o único a registrar saldo negativo (-725), influenciado principalmente pelo cultivo da uva (-421) e do melão (-226).
O Novo Caged capta informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) e do sistema Empregador Web, permitindo calcular o saldo de postos de trabalho formal.



