Há poucos dias do Natal, feriado cristão que comemora o nascimento de Jesus Cristo, o The Independent nos lembrou de algo curioso: com base em algumas evidências históricas, é possível suspeitar que o filho enviado por Deus à Terra nem mesmo exista. Antes de plantarmos a sementinha da polêmica, vale lembrar que tem muitos historiadores, teólogos e especialistas em religião que afirmam que Jesus Cristo realmente existiu. A questão é que tem quem afirme, com base em outras evidências históricas, que a figura de Jesus Cristo tem um quê de mitologia.
Neste artigo sobre o assunto, escrito por Valerie Tarico, há cinco pontos que questionam a existência de Jesus:
- Em termos de documentos e evidências, não há nada do primeiro século que realmente comprove a existência de Cristo. Todas as fontes que falam sobre ele são cristãs e judias;
- Os primeiros textos da Bíblia são textos vagos em termos de detalhamentos sobre a vida de Cristo;
- Nos quatro evangelhos canônicos as versões de testemunhas oculares da vida de Jesus (Mateus, Marcos, Lucas e João) foram escritas por outras pessoas;
- Os próprios evangelhos se contradizem sobre a vida de Cristo;
- Pesquisadores modernos que defendem a existência de Jesus também costumam se contradizer.
De acordo com Raphael Lataster, da Universidade de Sidney, as primeiras referências a respeito de Cristo eram sobre a fé em um plano imaginário. São textos escritos por cristãos que buscavam promover o cristianismo, o que, segundo ele, já seria motivo para questionar essas pessoas.
Em contrapartida, Bart Ehrman, que defende a existência terrena de Jesus Cristo, argumenta dizendo que ninguém inventaria um herói que foi humilhado, torturado e morto pelos seus inimigos. E aí, o que você pensa sobre o assunto?