Após polêmica, Damares tranquiliza: 'Podem vestir azul, rosa, colorido'
Após polêmica, Damares tranquiliza: 'Podem vestir azul, rosa, colorido'

Após polêmica, Damares tranquiliza: ‘Podem vestir azul, rosa, colorido’ Em vídeo, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos comemorou uma 'nova era', em que 'menino veste azul e menina veste rosa'

Onome de Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, estava entre os assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quinta-feira. O motivo é um vídeo em que ela declara o início de uma “nova era” no Brasil, em que “menino veste azul e menina veste rosa”. Empolgada, Damares dá pulos de alegria e é aplaudida na gravação que circula pela internet.

Damares Alves, parte de uma construção social – Foto/Reprodução
Damares Alves, parte de uma construção social – Foto/Reprodução

Ao GLOBO, a nova ministra esclareceu que “fez uma metafóra” contra a ideologia de gênero, mas não acredita que as pessoas devam limitar as cores de seus guarda-roupas.

“Fiz uma metáfora contra a ideologia de gênero, mas meninos e meninas podem vestir azul, rosa, colorido, enfim, da forma que se sentirem melhores” afirmou, no fim de tarde desta quinta-feira.

Curiosidades sobre as cores

O azul não foi sempre considerado uma "cor de menino"; nem o rosa, "de menina" – Foto/Reprodução
O azul não foi sempre considerado uma “cor de menino”; nem o rosa, “de menina” – Foto/Reprodução

Entenda como o rosa se tornou ‘cor de menina’ e o azul, ‘de menino’. Registros históricos mostram que a afirmação da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, parte de uma construção social; no início do século passado, a escolha dos tons era outra.

O azul não foi sempre considerado uma “cor de menino”; nem o rosa, “de menina”. De fato, até o início do século passado, era o contrário. O rosa era a cor masculina por sua semelhança ao vermelho e ao sangue, passando a ideia de “força”. O azul, por sua vez, tinha como mensagem a “delicadeza”.