Primeiros híbridos de porco com macaco nascem na china

Primeiros híbridos de porco com macaco nascem na china

Primeiros híbridos de porco com macaco nascem na china

Animais híbridos de porco e macaco foram desenvolvidos por cientistas da China, de acordo com a publicação ScienceAlert. Dois dos filhotes do experimento nasceram e continuaram vivos por um período pouco maior que uma semana. Contudo, morreram posteriormente de causas ainda desconhecidas.

As criaturas foram desenvolvidos a partir de células-tronco embrionárias de uma espécie de macaco bastante comum em pesquisas na área de Biomedicina.

A propósito, essas células foram geneticamente modificadas a fim de que conseguissem produzir uma proteína fluorescente, dando aos pesquisadores a oportunidade de identificá-las de forma mais fácil depois de injetá-las em embriões de porcos.

Como foram criados os híbridos de porco e macaco que nasceram na China?

Primeiros híbridos de porco com macaco nascem na china

Dos mais de 4 mil embriões modificados e posteriormente injetados em porcas, 10 filhotes nasceram, sendo dois deles o que se chama de quimera de porco-macaco. Apesar desses dois filhotes terem vivido apenas 7 dias, foi considerada como uma primeira tentativa relativamente bem sucedida, afirmou Tang Hai, pesquisador do Laboratório Estatal de Células-Tronco e Biologia Reprodutiva de Pequim, na China, para a New Scientist.

Ao se analisar os pequenos animaizinhos que nasceram, notou-se que vários tecidos como o pulmão, pele, coração e fígado eram parcialmente constituídos por células de macaco. Entretanto, a proporção de células de macaco era pequena: para cada 1 mil ou até mesmo 10 mil células de porco, havia apenas uma de macaco.

O futuro da pesquisa dos híbridos 

Ao contrário do estudioso Tang Hai, o pesquisador Paul Knoepfler, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, ficou menos empolgado com os resultados da pesquisa. Segundo ele, a eficiência das quimeras é absurdamente baixa e a quantidade de animais que morreram e morrem no processo é muito alta, o que desestimula a continuação do trabalho.

Entretanto, apesar desses contratempos, ele acredita ainda que esse tipo de estudo pode ajudar futuramente na produção de órgãos e células funcionais específicas de tecidos em animais de grande porte.