Pernambuco Mais Íntegro também pretende estimular a sociedade a fiscalizar uso dos recursos públicos
A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, na manhã desta quinta-feira (9), na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), no Recife, o decreto que trata do Programa Pernambuco Mais Íntegro, que tem como finalidade fortalecer a integridade e a ética na gestão pública, além de estimular a participação da sociedade na fiscalização do uso de recursos públicos.
“A gente precisa tornar a gestão pública mais eficiente. O combate ao desperdício e à corrupção são nossos compromissos de governo”, afirmou a governadora depois da assinatura do decreto.
Raquel disse, ainda, que quer garantir mais transparência à população e permitir ao estado, que segundo ela, vive momento de dificuldades, que o dinheiro chegue aonde precisa chegar. “Chegar na vida das pessoas que não têm vez nem voz. A gente não pode naturalizar a corrupção”, pontuou.
De acordo com a governadora, o programa garante o combate à corrupção de maneira sistemática e será aprimorado de forma contínua não somente com a Controladoria, mas com o estado inteiro para permitir que se “consiga fazer mais com menos e que o dinheiro sagrado do povo de Pernambuco seja utilizado a seu favor”.
O programa funciona integrado com outros órgãos, como a Controladoria Geral da União, o Tribunal de Contas do Estado, o Tribunal de Contas da União e a Polícia Federal.
“Não estamos aqui para fazer um estado policialesco, muito pelo contrário; a gente está aqui para trabalhar por um estado que seja eficiente. Como servidora, e agora como mandatária que sou, o legado que a gente pode deixar é um legado de não destruirmos com os pés o que construímos com mãos, como dizia Miguel Arraes”, explicou.
Raquel também falou sobre a necessidade de se ter a capacidade sempre de enxergar além dos números. “Que a cada auditoria, análise de contrato, diligência nas licitações e provimento de compras integradas a gente possa enxergar a população que está atrás de todos esses números e todos esses papéis, essas pessoas que estão nos morros, nas palafitas, que não têm voz nem vez”, acrescentou.