Taxa de Desemprego caiu para 8,1%

Taxa de Desemprego caiu para 8,1%

O IBGE divulgou que a Taxa de Desocupados caiu para 8,1% no trimestre encerrado em novembro, segundo a PNAD Contínua. Esse é o menor patamar desde abril de 2015 e na comparação com o trimestre encerrado em agosto, houve uma redução de 8,9% para 8,1%, 8,7 milhões de desempregados a menos. 

Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, a taxa caiu de 11,6% para os 8,1%. A população desocupada de 8,7 milhões de pessoas recuou em 9,8%, ou seja, menos 973.000 pessoas em relação ao trimestre anterior e caiu 29,5%, menos 3,7 milhões de pessoas, na comparação anual.

A população ocupada chegou ao patamar de 99,7 milhões de pessoas, representando um recorde em relação à série histórica iniciada em 2012, com alta de 0,7% em relação ao trimestre anterior e de 5% em relação ao ano anterior, onde 4,8 milhões de trabalhadores conseguiram emprego.

O rendimento real habitual, ou seja, o rendimento depois de descontar a inflação, cresceu 3% no trimestre e 7,1% em 1 ano. Ao observar a série histórica, observa-se que o patamar de R$ 2.787,00 do rendimento real médio agora está no mesmo nível de junho de 2021.

A renda real caiu drasticamente por conta da inflação, que teve seu pico em março de 2022. Depois que a inflação foi cedendo, a massa de rendimento foi se recuperando. Olhando um pouco para trás, em abril e maio de 2020, no auge da pandemia, houve deflação na economia.

Isso empurrou a massa salarial lá para as alturas, chegando a ficar assim acima de R$ 3.000,00. Depois, a inflação, principalmente de alimentos e combustíveis, fez com que ela caísse e agora vem se recuperando para um patamar muito parecido com o da média de antes da pandemia.

Controlar a inflação é tão importante quanto ter uma taxa de desemprego baixa porque a massa salarial real com uma inflação descontrolada prejudica os trabalhadores, principalmente aqueles de renda mais baixa, que tendem a ter um poder de compra muito baixo.

É importante também estar pensando no futuro em como aumentar a produtividade da mão-de-obra para que esse rendimento real cresça ainda mais. Isso acontece através da formação do capital humano e do investimento em tecnologia, algo que o Brasil precisa fazer urgentemente pois vem perdendo em competitividade na comparação com outros países.