Reforma da Previdência quer acabar com todos privilégios, diz Moreira Franco
Reforma da Previdência quer acabar com todos privilégios, diz Moreira Franco

Reforma da Previdência quer acabar com todos privilégios, diz Moreira Franco Para ele, a Previdência é um dos programas que mais favorecem a concentração de renda no Brasil.

Poucos privilegiados" que se aposentam antes e trabalham menos e pagam muito mais – Foto: Reprodução
Poucos privilegiados” que se aposentam antes e trabalham menos e pagam muito mais – Foto: Reprodução

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Wellington Moreira Franco, disse que o Brasil inventou o Robin Hood às avessas com as regras atuais da Previdência. Em tom dramático, o ministro disse que a Previdência sem reforma vai quebrar o País.

Em mensagem e vídeo postados na rede Twitter, Moreira defendeu a reforma e afirmou que a Previdência no Brasil tira dos mais pobres, para dar aos mais ricos. “Temos o maior sistema de transferência de riquezas do mundo, só que transfere dos necessitados para os mais privilegiados: a Previdência Social”, disse.

O ministro no vídeo postado pede que as pessoas cobrem dos deputados o apoio à votação da reforma. “Eu acredito que você que conhece um deputado federal haverá de dizer para ele que quer numa sociedade em que todos tenham o mesmo direito”, disse no vídeo.

Segundo Moreira, “poucos privilegiados” que se aposentam antes e trabalham menos e pagam muito mais.

“Mesmo assim, muita gente tem se empenhado para manter os privilégios dos que ganham mais, mesmo sabendo que isso irá inviabilizar o pagamento aos mais pobres e ainda quebrará o país trazendo de volta a recessão e a inflação.”

Para ele, a Previdência é um dos programas que mais favorecem a concentração de renda no Brasil. Ele voltou afirmar que por conta do grande déficit, serviços de saúde, educação e segurança deixam de ser custeados. “Isso acaba prejudicando as populações mais carentes”, disse.

As declarações do ministro acontecem num momento de definição de o governo vai colocar em votação da proposta de reforma até o final do ano, apesar da falta de votos dos aliados. Em jantar no domingo com lideranças, o presidente vai avaliar o quadro para a votação.