Velório de Gabriel Diniz foi restrito a amigos e família nas primeiras horas desta terça-feira no ginásio Ronaldão, em João Pessoa — Foto: Ítalo de Lucena/TV Cabo Branco
Velório de Gabriel Diniz foi restrito a amigos e família nas primeiras horas desta terça-feira no ginásio Ronaldão, em João Pessoa — Foto: Ítalo de Lucena/TV Cabo Branco

Velório de Gabriel Diniz acontece em Joao Pessoa e aberto ao público

A previsão é que a cerimônia seja aberta ao público a partir das 8h. O sepultamento deverá ser realizado nesta tarde. A Aeronáutica irá investigar as causas do acidente com o avião em que estava o cantor.

O corpo do cantor Gabriel Dinizchegou por volta de 5h desta terça-feira (28 de maio de 2019) ao ginásio de esportes Ronaldão, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa, para ser velado. Conhecido pelo hit “Jenifer”, Gabriel morreu na queda de um avião de pequeno porte junto com outras duas pessoas na tarde desta segunda.

O velório foi, inicialmente, fechado para familiares e amigos do cantor. A previsão é que a cerimônia seja aberta ao público a partir das 8h. O sepultamento deverá ser realizado nesta tarde.

Velório de Gabriel Diniz foi restrito a amigos e família nas primeiras horas desta terça-feira no ginásio Ronaldão, em João Pessoa — Foto: Ítalo de Lucena/TV Cabo Branco
Velório de Gabriel Diniz foi restrito a amigos e família nas primeiras horas desta terça-feira no ginásio Ronaldão, em João Pessoa — Foto: Ítalo de Lucena/TV Cabo Branco

GD, como o cantor era conhecido, estava no avião acompanhado de Linaldo Xavier e Abraão Farias, pilotos e diretores do Aeroclube de Alagoas. Eles faziam o trajeto entre Salvador e Maceió, para onde Diniz viajava para comemorar o aniversário da namorada, Karoline Calheiros. 

O corpo foi liberado às 21h do Instituto Médico Legal de Sergipe (IML), em Aracaju, e chegou por volta de 3h30 ao aeroporto Castro Pinto, na região da Grande João Pessoa.

Corpo de Gabriel Diniz chegou ao ginásio Ronaldão em João Pessoa ainda de madrugada — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Corpo de Gabriel Diniz chegou ao ginásio Ronaldão em João Pessoa ainda de madrugada — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Aeronáutica vai investigar o acidente

A Aeronáutica irá investigar as causas do acidente com o avião em que estava o cantor. Investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), farão a apuração inicial. Não há prazo para as investigações terminarem.

Documentos achados no local do acidente ao lado do passaporte de Gabriel Diniz mostram que a aeronave é um monomotor Piper Cherokee prefixo PT-KLO, fabricado em 1974, com capacidade máxima de três passageiros mais a tripulação, totalizando quatro assentos. O avião estava registrado em nome do Aeroclube de Alagoas.

A assessoria de imprensa do aeroclube informou que o avião estava com a manutenção em dia e em perfeito estado de conservação. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também divulgou nota informando que o avião estava em situação regular.

A aeronave tinha permissão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apenas para fazer voos de treinamento ou instrução e não era autorizado para táxi aéreo. Segundo o Aeroclube de Alagoas, o avião não estava sendo usado como táxi aéreo ou frete no momento do acidente, mas como carona.

Abraão Farias e Linaldo Xavier, diretores do Aeroclube de Alagoas, pilotavam o avião onde estava o cantor Gabriel Diniz, e que caiu no interior de Sergipe — Foto: Reprodução/Facebook
Abraão Farias e Linaldo Xavier, diretores do Aeroclube de Alagoas, pilotavam o avião onde estava o cantor Gabriel Diniz, e que caiu no interior de Sergipe — Foto: Reprodução/Facebook

Abraão Farias, um dos pilotos que morreu no acidente, seria amigo de Gabriel Diniz e teria ido passar o fim de semana com o cantor em Salvador. Na volta, ofereceu uma carona ao artista.

“Essa aeronave foi para Salvador porque os pilotos são amigos e são membros do Aeroclube de Alagoas, e também são diretores daqui. Então, eles locaram o avião aqui no aeroclube, pegaram o avião e foram para Salvador passar o fim de semana”, disse Abinadab Silva, piloto e diretor financeiro do Aeroclube de Alagoas.

Linaldo Xavier, que também morreu no acidente, tinha três anos de experiência como piloto. Farias era piloto desde 2012.

A Anac suspendeu as operações do Aeroclube de Alagoas, dono do avião. Outras 9 aeronaves que pertencem ao aeroclube foram interditadas e estão proibidas de voar.