Fim da escala 6x1: PEC atinge assinaturas necessárias; veja quais deputados de Pernambuco assinaram

Fim da escala 6×1: PEC atinge assinaturas necessárias; veja quais deputados de Pernambuco assinaram

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6×1 – um dia de folga para seis dias de trabalho – ultrapassou 171 assinaturas, o mínimo necessário para tramitar no Congresso Nacional. Na manhã desta quarta-feira (13), o texto soma 194 assinaturas.

Dentre os deputados federais que apoiaram a tramitação da PEC, doze são de Pernambuco. Na manhã da última terça (12), eram apenas sete. Veja quem assinou:

  • Carlos Veras (PT);
  • Clodoaldo Magalhães (PV);
  • Eriberto Medeiros (PSB);
  • Felipe Carreras (PSB);
  • Fernando Rodolfo (PL);
  • Guilherme Uchôa (PSB);
  • Iza Arruda (MDB);
  • Lucas Ramos (PSB);
  • Maria Arraes (Solidariedade);
  • Pedro Campos (PSB);
  • Renildo Calheiros (PCdoB);
  • Túlio Gadêlha (Rede).

A assinatura da PEC não representa apoio absoluto ao novo modelo de jornada de trabalho proposto, mas o desejo de que o tema seja incluído na pauta do Congresso e amplamente debatido entre os deputados.

Fernando Rodolfo, único deputado do PL no país a assinar o texto, afirma que apoia o fim da escala, mas quer apresentar emendas para propor um modelo 5×2 (cinco dias trabalhados com duas folgas) ao invés de 4×3 (quatro dias trabalhados com três folgas).

Quem são os 13 deputados que ainda não assinaram a PEC?

  • André Ferreira (PL);
  • Augusto Coutinho (Republicanos);
  • Coronel Meira (PL);
  • Eduardo da Fonte (PP);
  • Fernando Coelho Filho (União Brasil);
  • Fernando Monteiro (PP);
  • Luciano Bivar (União Brasil);
  • Lula da Fonte (PP);
  • Mendonça Filho (União Brasil);
  • Michelle Collins (PP);
  • Ossesio Silva (Republicanos);
  • Pastor Eurico (PL);
  • Waldemar Oliveira (Avante).

O que diz a PEC?

Hoje, o artigo 7º da Constituição Federal prevê o expediente de 44 horas semanais, e não mais do que oito horas diárias de trabalho.

O texto da deputada Erika Hilton propõe reduzir a margem, mantendo as mesmas oito horas diárias e sem redução salarial.

Ao invés de uma folga a cada seis dias trabalhados, seria uma escala ‘4×3’ – ou seja, uma jornada de trabalho de apenas quatro dias.

A própria autora do projeto, no entanto, afirma que o novo modelo é um “pontapé inicial”, e que o intuito é justamente incitar o debate entre os parlamentares sobre o tema em busca de um “denominador comum”.