O município de Solidão, no Sertão de Pernambuco, que só conseguiu sua emancipação em 1963, mas já é atrelada a múltiplos símbolos imaginário. A pequena cidade instigou o fotógrafo Tiago Calazans, que a partir de registros do local, compôs a exposição Solidão, cuja abertura ocorreu no Museu Murillo La Greca, em Recife, Pernambuco, no dia 25 de outubro de 2017
O mesmo descreve o município como associado à religiosidade, onde a Festa dos Romeiros atrai anualmente mais 10 mil pessoas para o local de apenas 6 mil habitantes.
Parceria entre prefeituras de Solidão e Recife:
O projeto Tiago foi contemplado,em 2014 pelo edital de Artes Visuais da Fundação de Cultura da Prefeitura do Recife e as viagens do fotógrafo à cidade começaram neste mesmo ano, contando também com o apoio da Prefeitura de Solidão.
Em matéria postada por Marina Suassuna no site Poraqui, o Fotógrafo pernambucano Tiago Calazans falou um pouco da exposição e detalhou um pouco mais sobre seu trabalho;
“Um lugar não físico, um lugar que nos habita por dentro ou que nos esvazia. Uma terra, uma raiz, uma fé, uma ausência de caminho, de saída.”, aformou Tiago Calazans.
A exposição foi fruto de um trabalho de três anos de imersão do fotógrafo na cidade de Solidão, a mostra tem curadoria da também fotógrafa Pri Buhr.
Na perspectiva de Calazans Solidão é uma geografia irrigada somente pela fé. Ele contou também um pouco sobre a história do município; havia na cidade uma fonte de água benta, que secou, em meados dos anos 1960. Mas ainda hoje o lugar atrai romeiros em peregrinação pelos caminhos que a água fez um dia. Atualmente, é a religião que movimenta essa pequena cidade.