
A menina de 11 anos que alegou ter sido vítima de um estupro coletivo em Praia Grande, no litoral de São Paulo, disse, em novo depoimento à Polícia Civil, que o crime não aconteceu. De acordo com as autoridades responsáveis pelo caso, a menina inventou a história para evitar brigar com uma colega. As informações são do site “G1”.
No domingo, foi registrado um boletim de ocorrência com o relato de que a menina foi estuprada por um grupo de 14 jovens em um baile funk. A criança chegou a ser encaminhada ao Pronto Socorro, onde os médicos constaram o possível abuso. Porém, segundo o delegado Carlos Henrique Fogolin de Souza, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou que não houve relação sexual recente.
“Não aconteceu nada. Não existiu estupro coletivo. Em depoimento, ela admitiu que inventou a história para evitar que apanhasse de uma amiga”, informou o delegado titular da cidade, Carlos Henrique Fogolin de Souza. Segundo ele, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) não atestou relação sexual recente.
Sobre uma suposta hemorragia constatada pela médica de plantão no Pronto Socorro do Quietude, e mencionada pelo promotor da Vara da Infância e Juventude da cidade, Carlos Cabral Cabrera, mais cedo, após informações do Conselho Tutelar, a Polícia Civil também desmente. “Na verdade, a menina estava menstruada. O IML atestou”.
A investigação da Polícia Civil ainda descobriu que não houve qualquer baile funk na região mencionada por ela na última semana. A versão de que a menina foi expulsa de casa pela mãe, que é acamada, também é inverídica. A polícia passa a apurar a relação da vizinha com a criança, que deverá responder por ato infracional.
Em nota, o Conselho Tutelar afirma que ainda está trabalhando pela integridade da menor, e independentemente dos desdobramentos ou reviravoltas da investigação, que está a cargo da DDM, seguirá com o papel de proteção dela.