Menina de 11 anos diz ter sido estuprada por 14 homens em baile funk
Menina de 11 anos diz ter sido estuprada por 14 homens em baile funk

Menina de 11 anos diz ter sido estuprada por 14 homens em baile funk A menina fala que tudo ocorreu em um baile funk no litoral de São Paulo. Laudo apontou que não houve relação sexual recente. Menor revela que inventou a história.

Caso de estupro foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande - SP Foto: Andressa Barboza
Caso de estupro foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande – SP Foto: Andressa Barboza

A menina de 11 anos que alegou ter sido vítima de um estupro coletivo em Praia Grande, no litoral de São Paulo, disse, em novo depoimento à Polícia Civil, que o crime não aconteceu. De acordo com as autoridades responsáveis pelo caso, a menina inventou a história para evitar brigar com uma colega. As informações são do site “G1”.

No domingo, foi registrado um boletim de ocorrência com o relato de que a menina foi estuprada por um grupo de 14 jovens em um baile funk. A criança chegou a ser encaminhada ao Pronto Socorro, onde os médicos constaram o possível abuso. Porém, segundo o delegado Carlos Henrique Fogolin de Souza, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou que não houve relação sexual recente.

“Não aconteceu nada. Não existiu estupro coletivo. Em depoimento, ela admitiu que inventou a história para evitar que apanhasse de uma amiga”, informou o delegado titular da cidade, Carlos Henrique Fogolin de Souza. Segundo ele, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) não atestou relação sexual recente.

Sobre uma suposta hemorragia constatada pela médica de plantão no Pronto Socorro do Quietude, e mencionada pelo promotor da Vara da Infância e Juventude da cidade, Carlos Cabral Cabrera, mais cedo, após informações do Conselho Tutelar, a Polícia Civil também desmente. “Na verdade, a menina estava menstruada. O IML atestou”.

A investigação da Polícia Civil ainda descobriu que não houve qualquer baile funk na região mencionada por ela na última semana. A versão de que a menina foi expulsa de casa pela mãe, que é acamada, também é inverídica. A polícia passa a apurar a relação da vizinha com a criança, que deverá responder por ato infracional.

Em nota, o Conselho Tutelar afirma que ainda está trabalhando pela integridade da menor, e independentemente dos desdobramentos ou reviravoltas da investigação, que está a cargo da DDM, seguirá com o papel de proteção dela.