O Dia de Finados em Solidão, Sertão de Pernambuco, neste ano de 2017 ganhou um toque especial e inovador da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, com a iniciativa do Padre Genildo Herculano de realizar missas no cemitério do município e nos povoados.
As celebrações se iniciaram no cemitério novo de Solidão as 6h, as 8:30h na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, logo mais as 10:30h o Pe. Genildo se dirigiu à capela do Povoado São Francisco, ainda a partir das 16h, a celebração ocorrerá na capela do povoado de Pelo Sinal e as 19:30h na Paróquia de Nossa senhora de Lourdes (Igreja matriz).
A iniciativa do Padre surpreendeu e agradou os solidanenses, em conversa com o S1 Notícias alguns moradores foram pegos de surpresa com a celebração da missa nos cemitérios, uma vez que era realizada apenas uma missa na Gruta;
“… eu gostei da missa no cemitério de manhã. Eu sempre saia triste quando ia rezar para a minha filha, hoje não…”, contou uma moradora. “… o Padre Genildo está de parabéns com está ideia de realizar não uma e sim seis missas na cidade…”, completou um morador.
A Prefeitura de Solidão tendo em vista que os cemitérios iriam receber um fluxo grande de pessoas, principalmente no período noturno, realizou melhorias nas unidades da cede e povoados, trocando os fios, lâmpadas e sensores, com exceção do povoado de São Francisco onde foi necessário a reposição de poste.
O Dia de Finados
Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apoia em uma prática de quase dois mil anos.