Universitários mortos no acidente do ônibus escolar são sepultados em Juru-PB

Os corpos de dois universitários mortos após um ônibus escolar capotar na noite da quarta-feira (11), em Triunfo, no Sertão de Pernambuco, foram sepultados na tarde desta quinta-feira (12), em Juru, no Sertão paraibano.

As vítimas foram veladas nas casas de suas respectivas famílias e também passaram algumas horas na Câmara Municipal de Juru. Depois, foram sepultadas no cemitério São João Batista.

O acidente ocorreu por volta das 18h no portal da entrada de Triunfo. Ainda segundo os bombeiros, o motorista teria perdido o controle da direção, o que pode ter provocado o capotamento do ônibus. Os jovens morreram presos às ferragens do veículo.

Tanto os corpos dos homens quanto os 20 estudantes que ficaram feridos foram levados para o Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam), em Serra Talhada, também no Sertão. Os feridos foram atendidos e receberam alta médica.

Um vídeo publicado por um dos estudantes que morreu após um acidente, nesta quarta-feira (11), na PE-320, mostra o momento em que ele e outros estudantes se dirigem ao veículo. No vídeo, Alexandre Florentino de Oliveira mostra uma colega levando um pufe para o veículo e sugere que há superlotação do ônibus, em tom de brincadeira “Vida de estudante, olha: pra não ir em pé no ônibus, leve seu pufe”, diz o rapaz, rindo.

Além dele, outro jovem, Andrês Guttierres Moreno de Carvalho, morreu e mais de 20 pessoas ficaram feridas, na noite da quarta-feira (11), na PE-320, em Triunfo, no Sertão de Pernambuco.

A prefeitura do município de Juru, no Sertão da Paraíba, emitiu uma nota de esclarecimento sobre o acidente. De acordo com o chefe de gabinete da cidade, Marcos Alves, o ônibus que transportava estudantes para Serra Talhada, em Pernambuco, estava com a vistoria em dia e com a quantidade de passageiros dentro do limite permitido. Segundo a prefeitura, no momento em que o acidente aconteceu, estavam sendo transportados 27 alunos e a capacidade total permitida é de 29 pessoas.

Fonte: G1