Pesquisadores usaram o equipamento da IBM para testar compostos que podem tratar o coronavírus evitando a conexão do vírus com as células humanas.
O supercomputador IBM AC922 Summit foi desenvolvido para que cientistas consigam realizar suas pesquisas com rapidez e eficácia. Ele pode executar 200 quatrilhões de cálculos por segundo — aproximadamente 1 milhão de vezes mais do que um computador normal. Pensando nisso, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) fez dele um novo aliado na corrida contra para tratar o coronavírus.
Os pesquisadores usaram o equipamento para realizar simulações digitais de 8 mil compostos a fim de rastrear aqueles com maior capacidade de impedir que o vírus infecte células hospedeiras.
O próximo passo foi realizar testes de dinâmica molecular que analisaram os movimentos de átomos e partículas na proteína, simulando diferentes compostos que poderiam ser acoplados às spikes — que são aquelas protuberâncias do vírus — para determinar se algum deles pode impedir o microrganismo de aderir às células humanas. Foram identificados 77 tipos de moléculas, como medicamentos e substâncias naturais, que podem ser essenciais para os testes de vacinas e remédios.
Fonte: GALILEU
Foto: Michelle Lehman/ Creative Commons