Veja 5 coisas que só existem por incomodarem alguém
Veja 5 coisas que só existem por incomodarem alguém

Veja 5 coisas que só existem por incomodarem alguém Conheça esses 5 casos em que a vontade de incomodar foi a base da criatividade. Dentre os casos está a Lamborghini, Direito das mulheres e até abertura do Bob Esponja.

A maioria dos utensílios ou produtos que utilizamos hoje em dia surgiu devido à necessidade. Alguém achou que carregar um recipiente com tinta e uma pena por aí não era tão prático, então foi inventada a caneta esferográfica. Mas às vezes esse processo não envolve tanta bondade, e a vontade de incomodar alguém é o grande motivo para que algo novo apareça. Conheça esses 5 casos em que a vontade de incomodar foi a base da criatividade.

Batata chips

Batata chips – Foto: Reprodução
Batata chips – Foto: Reprodução

É impossível dizer quem foi o primeiro ser humano a cometer o crime de jogar finas lascas de batata fatiadas em uma panela com óleo quente, mas uma das histórias mais populares envolve um chef raivoso na Nova York de 1850. George Crum vendia suas batatas fritas comuns normalmente, até que um cliente começou a reclamar dizendo que elas estavam grossas demais, fazendo com que ficassem cruas por dentro. E ainda por cima colocava pouco sal!

Os dois tiveram uma acalorada discussão sobre as batatas e, depois dela, o chef fatiou as batatas no ponto mais fino que conseguiu, além de colocar um adicional de sal nas crocantes fatias. Depois de deixá-las finas como um papel, duvidava que o cliente reclamaria novamente, mas o resultado foi muito melhor do que isso.

Além de o cliente aprovar a novidade, outros ficaram curiosos com o novo formato e decidiram experimentar, aprovando a nova receita. Hoje agradecemos a raiva do chef Crum, pois sem ela não teríamos as deliciosas batatas crocantes.

Lamborghini

Lamborghini Gallardo Super Trofeo Stradale – Foto: Reprodução
Lamborghini Gallardo Super Trofeo Stradale – Foto: Reprodução

Esse caso envolveu dois grandes empresários italianos, e quem saiu ganhando foram os amantes de automóveis. Ferruccio Lamborghini era um expressivo empresário que administrava um próspero negócio envolvendo tratores e ar-condicionados.

Isso proporcionou a ele uma vida confortável, tanto que era um consumidor da famosa marca de carros Ferrari. Ele possuía alguns exemplares, e mesmo sendo automóveis luxuosos, Lamborghini insistia que havia problemas na embreagem, tanto que resolveu falar pessoalmente com o dono da empresa, Enzo Ferrari.

A conversa não foi nada amigável, acabando com Feruccio Lamborghini expulso do escritório de Enzo Ferrari, que ainda disse: “Você pode conseguir dirigir um trator, mas nunca conseguirá guiar uma Ferrari”. Essa frase marcou a vida de Lamborghini, que resolveu simplesmente montar uma fábrica de carros esportivos para provar que podia fazer modelos com embreagens melhores. Enzo Ferrari descobriu uma forma inusitada de criar concorrência para seus carros superesportivos.

Direito das mulheres na Nova Zelândia

Richard Seddon – Foto: Reprodução
Richard Seddon – Foto: Reprodução

Essa história acabou colocando a Nova Zelândia na vanguarda em relação aos direitos das mulheres — não da melhor forma, mas ainda assim o país foi um dos primeiros no mundo a conceder o direito de voto para as mulheres. Tudo isso ocorreu graças a Richard Seddon, Primeiro-Ministro da Nova Zelândia de 1893 a 1906. Ele não era uma das melhores nem mais queridas pessoas do mundo e, obviamente, via mulheres procurando por direitos como algo absurdo.

Estava em pauta a votação para conceder direito de voto para as mulheres; na intenção de evitar que um absurdo como esse fosse aprovado, Seddon voltou suas forças políticas para fazer com que seus colegas votassem a seu favor, o que a princípio funcionou perfeitamente. Com tudo dando certo, a ganância subiu à sua cabeça e, depois de saber que precisava de somente mais um voto para anular o projeto de lei, discursou de forma agressiva e intimidadora tentando fazer com que um político novato, que sempre apoiou a causa das mulheres, mudasse seu voto.

A atitude enfureceu a maioria dos políticos, inclusive os que o apoiavam. No fim, por conta disso a maior parte deles votou a favor da lei, deixando o político com cara de idiota na frente de todos e fazendo da Nova Zelândia uma referência nos direitos das mulheres.

I Am the Walrus, dos Beatles

https://youtu.be/iuQ6WG-iAJc

Os Beatles passaram por várias fases durante sua carreira, e o álbum “Magical Mystery Tour” se utiliza bastante do psicodelismo. Só por isso já não podemos exigir que as músicas sejam totalmente normais, mas “I Am the Walrus” teve um significado especial, ou seja, nenhum. John Lennon disse que fez a música após ler uma reportagem sobre professores britânicos que estudavam suas letras.

Ele achou a ideia hilária e escreveu uma música com a letra mais sem lógica possível. Apesar de Lennon declarar que a música foi baseada em um poema de Lewis Caroll e mais um monte de coisas aleatórias, alguns fãs afirmam que existe um significado mais profundo que ninguém conseguiu descobrir ainda. Só sendo muito fã para analisar essa música tão profundamente.

Abertura do Bob Esponja

Se você já assistiu a um desenho do Bob Esponja, sabe que sua abertura é irritante quando se vê uma única vez, mas na segunda a vontade é de desligar a televisão e ficar em posição fetal num canto da sala. O problema é que essa realmente era a intenção dos criadores.

Aparentemente, a ideia era que ela fosse tão irritante que seria impossível as crianças a ignorarem, portanto pulariam pela sala enquanto a música tocasse. Como o desenho era exibido pela manhã, o intuito dos criadores era que as crianças gritassem tanto durante a abertura que acordassem seus pais. Um desenho cheio de boas intenções.

Fontes: Top ten Z/ Megacurioso